sábado, 30 de maio de 2009

Era...

Era aquele garoto que há pouco corria pros braços da mãe com o cotovelo esfolado e
lágrimas nos olhos.
Agora ele corria com o boletim nas mãos, sorrindo por uma nota seis qualquer, sentindo-se totalmente despreparado para a vida.
Queria juntar vestibular, título de eleitor, trabalho, responsabilidade, tudo no mesmo bolo de porcarias e jogar na primeira lixeira que encontrasse.
Não era tão simples como um arranhão, mas ainda era o mesmo menino.

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