terça-feira, 13 de outubro de 2009

Lute

Não importa o quanto forte você seja...
não importa tudo que já tenha passado
porque um dia ele chega
e não tem como escapar

não importa o quanto rude seja
ou o quanto de orgulho tenha
porque mais cedo ou mais tarde
ele te encontra...

E mesmo que você não acredite
mesmo que você duvide
ele ainda irá te achar
e dentro da sua alma vai entrar

Pois assim é o amor
quando menos se espera ele vem
e não adianta bater se ele não se machuca
quem se machuca é você

E quando estiver cansado de lutar
ele ainda estará de pé pra te dizer
que não adianta
que não importa o que fizer
ou o quanto resistir
o amor sempre vai persistir...

E então ele vai te ensinar
que se for pra lutar
que lute por ele...

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Apenas uma tarde de Outubro...

Apenas mais uma tarde de outubro
cinzenta e sem cor como outra qualquer
enquanto as horas passam devagar
meus pensamentos seguem distantes

Meus olhos tentam te encontrar
mas pra onde eu olho você nunca está
pra onde você foi?
se antes eu te enxergava bem ao meu lado

Agora os dias se tornam sem vida
e um relógio quebrado já é um conforto
é duro ver o tempo passar
Sendo que tu não estás aqui

E a noite nunca chega
pra matar minha ansiedade em meu travesseiro
porque só nos sonhos sou feliz
porque neles tudo que quero se realiza

Sonhar é muito melhor do que acordar
e ver a realidade de mais um dia vazio
frio e sem sabor
enfim sem amor

Mas um dia essa tarde vai acabar
e a noite virá
e cobrirá todas mágoas
que insistem em ficar...


quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Evocando Espíritos

Quando um dos filhos do casal Campbell é diagnosticado com câncer toda a família tem que mudar para uma casa mais perto da clinica onde Matt fará seu tratamento. Á medida que o tempo passa o comportamento do rapaz muda radicalmente e todos passam a presenciar várias atividades paranormais na casa. Pesquisando o passado dos moradores da casa eles descobrem que a casa foi um centro de pesquisas que procurava muito mais que contatos com espíritos. Agora sob constante opressão eles terão que responder a pergunta: - por que eles ainda estão entre nós? Baseado em fatos reais esta história nos levará a acreditar no inacreditável!







Motorista dirigindo com máscara de macaco é flagrado por câmera nos EUA


Um americano se rec#sa a pagar as 37 multas de trânsito - totalizando mais de US$ 6,5 mil (mais de R$ 11 mil) - que chegaram em sua caixa de correio alegando que as fotos registradas pelas câmeras não o mostram dirigindo o carro. Em todas elas, o motorista está usando uma máscara de macaco.
"Nenhuma (multa) tem uma uma foto em que se possa identificar o motorista", disse Dave Vontesmar, funcionário de uma companhia aérea no Arizona (EUA), de acordo com reportagem do site AZcentral.com. "Eu as mandei de volta com uma cópia da minha carteira de motorista e disse "Não sou eu. Eu não vou pagá-las"", contou Vontesmar.
A polícia, que afirma estar acompanhando os passos de Vontesmar, garante que é ele o autor das infrações. "O vimos em quatro vezes colocando uma máscara de macaco e uma máscara de girafa", disse o policial Dave Porter.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Com mais de 20 anos‚ cão pode ganhar título de mais velho do mundo


O cão "Otto" pode entrar para o Guinness, livro dos recordes, como o mais velho do mundo após a morte de "Chanel", de 21 anos, que era o recordista. "Otto" tem 20 anos e seis meses de idade, segundo reportagem do jornal inglês "Daily Telegraph".
O proprietário Peter Jones, de 68 anos, disse que tem "Otto", que nasceu do cruzamento das raças dachshund e terrier, desde que ele era um filhote. Jones destacou que sua mulher tem um certificado que comprova a idade do animal.
Jones afirmou que, quando descobriu que "Chanel" tinha morrido e era o mais velho do mundo, pensou que "Otto" poderia ficar com o título de cão vivo mais velho do mundo.
Um porta-voz do Guinness disse que "Otto" pode ser o novo recordista após a morte de "Chanel", que aconteceu no final do mês passado. Mas ele pediu para os proprietários contatarem a edição do livro para que possam fornecer informações que comprovem a idade de "Otto".


Soldado cumpre promessa e vai ao enterro do amigo de vestido


A imagem seria cômica se não contasse uma triste história. As fotos mostram um soldado escocês usando roupas de mulher no enterro de um amigo. Mas calma, Barry Delaney não é transexual.

Segundo o jornal Time, tudo não passava de uma simples promessa. Kevin Elliott e seu amigo, Barry Delaney, acordaram que, aquele que sobrevivesse, deveria ir ao funeral do outro, vestido de mulher. Qualquer pessoa poderia desprezar um acordo deste tipo, mas Delaney provou que além de ser um amigo fiel, realmente tem palavra.
Elliot, que tinha apenas 24 anos, era o primeiro voluntário a se apresentar para ajudar o pelotão sob fogo cerrado, responsável pelo patrulhamento na província de Helmand. Ele foi abatido em 31 de agosto, juntamente com o sargento.
Delaney chorou de joelhos, enquanto os outros colegas disparavam uma salva de tiros.
“O dia mais triste das nossas vidas foi ouvir que ele tinha morrido – algo que nenhum pai quer esc#tar. Mas há 24 anos, Kevin trouxe muita alegria para nossas vidas”, desabafou seu pai.


Por ir diariamente a restaurante de frango frito‚ galinha vira atração de cidade


Uma galinha que visita com frequência um restaurante da cadeia de frango frito KFC em Vicksburg, no estado do Mississipi (EUA), virou atração na cidade, de acordo com reportagem da emissora de TV “WAPT 16”.
Segundo os funcionários do restaurante, a galinha foi vista próxima ao KFC quase todos os dias nos últimos anos. A ave circ#la pelo drive-thru e imediações do estabelecimento, provocando c#riosidade nos clientes.


Na Inglaterra‚ lagarto Homem-Aranha vira sensação nos pet shops




Na Inglaterra, a busca por um lagarto especial tem atraído muitos fãs de quadrinhos às petshops especializadas em animais exóticos. A causa está no descobrimento do Mwanza Headed Agama Lizard, uma espécie de lagarto nativa da África, c#ja aparência lembra bastante a roupa usada pelo Homem-Aranha.
A proc#ra pelo incomum animal de estimação começou após o fotógrafo Roy Daines capturar uma imagem do lagarto enquanto estava de férias no Quénia.
“Eu estava relaxado na piscina da pousada, quando o lagarto apareceu atrás de um muro que circ#nda o local onde eu estava. Eu fiquei absolutamente fascinado por ele. Nunca vi nada parecido antes. Suas cores eram muito brilhantes, fazendo com que ele parecesse estar vestido com a roupa do Homem-Aranha”, declarou ele.
Rick Nunn, um especialista em HQ´s de Birmingham também ficou impressionado com a aparência do animal.
“A coloração é incrivelmente semelhante – especialmente nos braços, peito e pernas. Tenho certeza que muitos fãs de quadrinhos queriam ter um lagarto como este”, finalizou ele.
Segundo o proprietário de uma das petshops, os animais vivem mais de 15 anos e a fila de espera para adquirir um dos lagartos é muito grande.

sábado, 8 de agosto de 2009

breathe

I played the fool today
And I can see us vanishing into the crowd
Longing for home again
But home is a feeling I've buried in you
I'm all right
It only hurts when I breathe
I can't ask for things to be still again
I can't ask for you to offer the world through your eyes
Longing for home again
But home is a feeling I've buried in you
My window through which nothing hides and everything sings
I'm counting the signs and cursing the miles in between

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Meus Charsets

Reno - FFVII

Mikami
Jennys
Lanterna verde
Bardo















Jack Hórus - E o Cetro de Osíris

Capítulo 1 - O Cetro!

Esse era Jack hórus, um arqueólogo solteirão de 38 anos, já teve varias mulheres, mas não se dava bem com nenhuma, fazer o que, ele até era um cara legal porém as mulheres não achavam isso.

Quando se casou pela primeira vez aos 24 anos, teve até um relacionamento longo de, três dias, ela foi embora sem dizer nada, apenas deixou um bilhete grudado no espelho do banheiro com os dizeres “adeus, eu nunca mais quero te ver na minha vida”.

Ele levava uma vida tranqüila, tirando o fato de morar em um apartamento alugado, cujo a dona amava ele, a não ser pelos gritos que se ouvia logo cedo, com os dizeres “PAGUE O ALUGUEL”, mas ele já estava acostumado com isso, afinal já morava ali a quatro longos anos, logo após ter sido deixado por sua ultima esposa, que dessa vez o trocou por outra mulher, dizia ela mulheres serem mais cheirosas e educadas, ao contrario é claro da Dona Guilermina do apartamento acima, cujo detalhes irei poupá-los.

Jack grande Jack, arqueólogo de nome, famoso, muito famoso, assim achava sua mãe, dizia ela – Um dia o mundo vai te enxergar meu filho, Jack discordava o mundo até o enxergava, afinal ele se achava um cara bonitão, mas enxergar é uma coisa e gostar é outra, mas as pessoas normalmente gostavam de Jack, pelo menos por 5 minutos após conhecê-lo, talvez suas piadas não o ajudassem muito, mas Jack era feliz na vida que levava, afinal podia comer pipoca e assistir o jogo de futebol todas as quartas a noite, sem ninguém atrapalhar, tirando dias que os vizinhos do 78 faziam barulhos estranhos, e acreditava Jack que eles pensavam que ninguém ouvia, mas Jack também fazia barulhos estranhos às vezes, quando derruba todas os talheres que tinha, ou copos, que já não sobravam muitos, existiam alguns raros graças a sua mãe que o visitava todo fim de semana, e já imaginando trazia um jogo de copos novos.
Era 15 de agosto, dia de aniversário de sua loja de antiguidades, na esquina da rua de seu apartamento, seu é um modo de dizer, vamos dar uma moral pra ele, mas quem cuidava mesmo da loja era seu grande amigo de infância Bruce, cujo contrário de Jack levava a sério a loja e ainda trabalhava como free lancer numa editora famosa na cidade, mal imagina seu futuro naquela editora, mas isso vão saber depois, afinal ainda estamos no Jack.

Jack saiu de seu apartamento, não sem antes quebrar um vaso que sua tia lhe dera há dois dias, desceu as escadas, devido ao fato de levar uma vida um tanto sedentária, parou de usar o elevador a um bom tempo, mas creio eu que nosso Jack tenha medo de elevadores, cujo comparado a perigos futuros, não é nada, mas ainda não chegamos lá... Jack saiu quase trombando com um homem estranho de barba mal feita, grande, gordo, o tipo de pessoa difícil de não trombar, seguiu pela calçada até chegar a “sua” loja de antiguidades “verdadeiras”...

-Ola Jack quebrou o que hoje na sua casa?

-Hum bem engraçado Bruce, mal começo o dia e já me recebe tirando uma com minha cara, muito obrigado...

-A não vai dizer que sua casa está intacta?

-Ah ta bom você venceu, quebrei aquele vaso italiano...

-É Jack o dia começou agora pra você, mas para mim começou às sete horas da manha, já ligaram da Osíris ltda., dizendo que a entrega vai ser hoje, é bom voçe ficar por aqui hoje, a Lia não entende muito dessas coisas, bom estou indo Jack, vou para editora, tenho que entregar umas fotos, mais tarde estou aqui pra fechar a loja...

-Ta bom Bruce vai lá pra sua editora não sei o porque você ainda trabalha naquele lugar, nem pagar bem pagam, e você se contenta sendo free lancer...

-Bom Jack se eu ganha-se melhor só aqui com a loja, com certeza nem estaria mais lá, não é?

-Está bem você sempre tem resposta pra tudo né Bruce.

-Bom meu caro amigo Jack primeiro, foi uma pergunta e não uma resposta, segundo, ainda seremos famosos Jack, pense nisso; disse Bruce correndo pra pegar o ônibus que passava na frente da loja.

-Lia que ouvia a conversa, veio em direção a Jack, que só a tinha reparado agora, uma mulher alta, cabelos pretos, olhos cor de mel, elegante, sempre bem vestida, ao contrário de nosso protagonista, que vestia uma velha calça jeans, uma camiseta azul que sua mãe lhe dera no natal retrasado, mas ainda em bom estado segundo Jack, um tennis novo que ganhara ontem de seu amigo Bruce, e um óculos escuro que já tinha saído de moda com certeza, mas isso não importava a Jack...

-Jack, Jack, JACK! Está me ouvindo. Gritou Lia.

-Lia, oi Lia, estou, estava pensando em umas coisas aqui.

-A você sabe pensar Jack parabéns, pensando, sei você está no mundo da lua isso sim.

-Nossa Lia até você, primeiro o Bruce agora você.

-ah ta bom Jack, desculpa patrãozinho. Disse Lia fazendo uma cara irônica pra Jack.

-Alem da Osíris alguém ligou Lia?

-Sim Jack era o que estou tentando te dizer, uma moça, muito bonita por sinal veio te procurar ontem aqui na loja, quando você saiu com o Bruce, e ligou hoje denovo me dizendo pra te segurar aqui por que ela vem hoje denovo, diz ela ser um assunto somente tratado com você, acho que ela pensa que voçe que resolve tudo por aqui.

-E não sou eu?

-ha ha ha...é o que você acha né grande patrão...
disse Lia não conseguindo conter a risada.

-Bom Lia eu vou tomar um café na padaria da esquina, caso essa tal moça vier, me de um toque no celular ok?

-Claro patrão, pode deixar, mas agora se aquele idiota da Osíris vier aqui fazer as entregas, e você não estiver aqui, pode tratar de procurar outra secretária, você sabe que ele fica me cantando, e odeio aquele cara.

-Calma Lia eu não demoro, eu prometo, preciso só comer alguma coisa, preciso matar quem está me matando.

-Olha lá Jack, cuidado com o colesterol, fico imaginando você no futuro, gordo, um velho gaga e ranzinza.
disse Lia de novo não conseguindo conter os risos novamente, mas seus risos foram acompanhados por uma mulher que acabará de entrar na loja e ouvira o final conversa.

-Cadê o Franklin. Pois não madame o que deseja?
disse Lia.

-Ah eu quero aquele cetro ali, estou de olho nele faz tempo, mas meu marido só me liberou o cartão de crédito hoje, já comprei roupas novas pra Lili, minha poodle rosa, ela não é linda?

-Senhora, sua poodle é linda mas, eu..., mas eu... mas eu...ATCHIMMMMMMMMMM, desculpe madame.

-Ah tudo bem garota, só espero que não tenha passado vírus nenhum pra Lili.

-Lia deixa que eu atendo ela, vá procurar o Franklin, era pra ele estar aqui no balcão.
disse Jack.

-Ok Jack, vou pro... ATCHIMMMMMMMMMMMMM, desculpa, vou procurar ele.
disse Lia aos espirros, andando até o corredor da loja.

-Bem então o que a madame quer mesmo?

-Ah lindo rapaz eu quero aquele cetro ali, minhas amigas vão morrer de inveja, quando verem, vão pensar que é de ouro puro, vai ser muito divertido.
Jack por um momento ficou imaginando, um monte de velhas com cadelas pra todos os lados, exibindo jóias umas pras outras, e não foi uma visão muito agradável.

-Hei rapaz, você vai me vender o cetro ou não?

-Ah sim aqui está madame.
disse Jack embrulhando uma réplica perfeita do cetro de Osíris, talvez umas das mais realistas que Jack possuirá em sua loja, vendia algumas relíquias com dor no coração, mesmo sendo replicas, afinal o cetro verdadeiro foi encontrado a pouco tempo em uma expedição ao Egito bancada pela pela empresa AMX, e realizada pelo filho do dono da empresa, o famoso arqueólogo Billy Fox jr.

-São R$ 325,00.

-Aqui está rapaz bonito, passe o cartão do meu marido, crédito, por favor, ele vai reclamar, mas ele não se importa de gastar com as amantes, então não pode reclamar de gastar comigo.

-Pronto madame, fez uma ótima escolha, é um artefato exemplar.

-Não ligo pra isso meu filho, só quero que minhas amigas vejam e morram de inveja, depois eu jogo em alguma caixa no porão e pronto.
E lá se vai o famoso cetro de Osíris, o artefato que Jack mais gostava de sua loja, Jack as vezes podia jurar que a saphira na ponta do cetro brilhava tanto que parecia de verdade, e agora estava nas mãos de uma velha gorducha, exibicionista, e metida, isso irritava Jack, mas negócios são negócios.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

As motos mais fodas do mundo...

MTT Turbine Superbike Y2K 227 mph (365 km/h)
mas dizem que chega a (400 km/h)

Suzuki GSX1300R Hayabusa 190 mph (305 km/h)

Kawasaki Ninja ZX-14 (ZZR1400) 186 mph (300 km/h)

Honda CBR 1100XX Super Blackbird 178mph (286 km/h)

Yamaha YZF R1 176mph (283 km/h)

Aprilia RSV 1000R Mille 175mph (281 km/h)

Ducati 1098s 169 mph (271 km/h)

BMW K1200S 167 mhh (268 km/h)




Batman: Arkham Asylum





Encarnando o Homem-Morcego, enfrente o Coringa e outros vilões no sanatório de Gotham City.
O Asilo Arkham para Criminosos Insanos é um dos cenários mais célebres da mitologia de Batman, não só nos quadrinhos, mas também em outras mídias, como em suas séries em desenho animado ou em seus longa-metragens.




sexta-feira, 17 de julho de 2009

Gone...

Doía como costumam doer as grandes perdas, mas aquela tinha algo de diferente. Não sabia se pelo fato dele nunca ter sido realmente dela, ou se pelo fato dela nunca ter sido realmente dele. Mas é certo que doía ainda mais pensar que ele queria ser dela e ela não quis. Brincou, usou, deixou em stand by, desprezou e acabou perdendo. Talvez doesse também por conta da triste melodia que tocava no rádio do carro. E mais ainda pela letra da música que dizia tudo que ela deveria ter dito.

Doía como costumam doer as grandes decepções, mas aquela tinha algo de diferente. Porque ela é quem havia se decepcionado. Ela tinha jogado contra ela própria, achando que o teria no momento em que quisesse. “É um guri bobo. É só chamar que vem correndo”, pensava. E assim fez por várias vezes. Chamado atendido, ela recebia o afago que queria, divertia-se com o rabo abanando do seu cachorrinho e depois o botava para dormir do lado de fora. E a música ainda trepidava as caixas de som do seu veículo.

Doía como costumam doer os choros silenciosos, mas aquele tinha algo diferente. Porque o silêncio de suas lágrimas era rompido por um leve soluçar e pelo eco de seu próprio pensamento que gritava “Burra! Burra! Burra!” a cada lembrança de um bom momento vivido ao lado dele. Momentos que não se repetiriam mais. Porque agora ele havia achado um lar. Alguém que o queria de verdade. Alguém que não o via como um brinquedo para horas de monotonia.

Doía como costumam doer as despedidas inesperadas, mas aquela tinha algo diferente. Porque ela poderia tê-la evitado, mas não o fez. E agora sabia que não o veria de novo, mesmo após acabar a semana. E no carro, foi-se embora. Sem saber como não percebeu que ali estaria sua alegria, que ali poderia repousar seu futuro.

sábado, 30 de maio de 2009

Era...

Era aquele garoto que há pouco corria pros braços da mãe com o cotovelo esfolado e
lágrimas nos olhos.
Agora ele corria com o boletim nas mãos, sorrindo por uma nota seis qualquer, sentindo-se totalmente despreparado para a vida.
Queria juntar vestibular, título de eleitor, trabalho, responsabilidade, tudo no mesmo bolo de porcarias e jogar na primeira lixeira que encontrasse.
Não era tão simples como um arranhão, mas ainda era o mesmo menino.

Reflexão



Aí você lembra que ao chegar em casa, ninguém vai estar esperando ansioso. É só você, o controle remoto e a lasanha semi-pronta. Mais um dia que poderia muito bem ser apagado. Gritaria no trânsito, um almoço sem gosto, a correria de sempre. Desperdício de vida. 
Onde está o sorriso que a propaganda de margarina prometeu vir incluso na compra? Quando foi a última vez que eu realmente me diverti, dancei até cair, esqueci meus problemas, faltei numa reunião por acordar atrasado? Ainda dá tempo de fazer alguém feliz, saltar de pára-quedas, escrever um livro?

   



Ninguém nunca espera que eu saia dos meus limites. Quem me conhece de verdade? 
E quem sabe dos momentos que eu estou a ponto de explodir? As saudades são grandes, 
o telefone mudo. Me identifico com livros e personagens e nem tenho uma história pra contar. 
E se eu contar, quem vai se importar?


Ela tinha nos olhos a tristeza de uma vida não vivida. Podia contar nos dedos os sorrisos que sorria por amor. Fugia dos problemas pra esquecer a dor, mas que surpresa tinha: não vivia por supor.

Somos novos demais. Temos medo do amanhã e não conseguimos evitar que ele chegue. Sem perguntar nossa opinião o sistema impõe obrigações que nos forçam a amadurecer. Temos duas escolhas: lamentar pelo que é certo e transformar cada dia num abismo ou tirar de cada momento o melhor que existe nele.
Então vamos seguir. Entre caminhos, escolhas e medos, está nosso futuro. Nós merecemos conquistá-lo.







terça-feira, 5 de maio de 2009




Poder
Ganância
Sangue
Nojo...


Ódio
Maldade
Morte
Nojo...


Orgulho
Falsidade
Mentira
Nojo...


Criança
Adulta
Tempo
Nojo...


Guerra
Sujeira
Hipócritas
Nojo...

Nós humanos nos tornamos nojentos...




E aí, pessoal?

Viva a humanidade acomodada!
Viva a humanidade acomodada!
Viva a humanidade acomodada!

Veja! Enraivece como um choque elétrico, humanos!
Veja! Enraivece como um choque elétrico, humanos!
Veja! Enraivece como um choque elétrico, humanos!

E aí? Muita insegurança - O crime jamais se estingue
E aí? Muita insegurança - Cilada de ódio, quem cairá nela?
E aí? Muita insegurança - O crime jamais se estingue
E aí? Muita insegurança!

Ei, ei! Humanidade idiota! Sim, humanidade miserável!
Ei, ei! Humanidade idiota! Sim, humanidade miserável!
Ei, ei! Humanidade idiota! Sim, humanidade miserável!
Ei, ei! Humanidade idiota! Sim, humanidade miserável!
Ei, ei! Humanidade idiota! Sim, humanidade miserável!
Ei, ei! Humanidade idiota! Sim, humanidade miserável!
Ei, ei! Humanidade idiota! 

E aí, pessoal?
E aí, pessoal?
E aí, pessoal?
E aí, pessoal?
E aí, pessoal?

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Why?

Where are you? 
Where are you hiding?
Why so many changes? 
Why has this shield? 
Why this distance? 
I just want to love you.
You still love me equal to yesterday? 
I just want to be the best for you.
Do not let this end. 
I do not bear one more time. 
Because so many harsh words? 
I hurt you that way?  
Or is this shield to protect itself from me? 
Let me love you as before, as we come up here? 
I still love you very much. 
I try to protect you but you refuse protection. 
It seems that it does not need much from me. 
We have to stop and start back to where the words do not hurt, and our love was more important than anything, say you love me again. 
And again, we admire the light of the moon. 
I love you for all eternity and this will never change.

segunda-feira, 27 de abril de 2009



Minha solidão é o meu refúgio

Meu quarto meu abrigo

Um travesseiro minha lápide

Meu lar é a noite

 

Quanto mais salto

Mais estou caindo

O fundo não é assustador

Apenas trevas

 

O que é a escuridão?

Para quem sempre esteve nas sombras...

Não tenham pena

Apenas entendam

 

Não digo que não tenho medo

Mas também não tenho receios

Aceitei esta condição

Nada do que fiz foi em vão

 

Então no vale das sombras

Vejo uma luz

Brilhante, mas não ofuscante.

Por momentos essa luz me acalma

 

Queria poder estar longe

Mas não tenho mais forças

Pra te deixar

A sua ternura me guiou até aqui

 

E quanto mais me aproximo

Mais te machuco

E isto

Me consome aos poucos

 

Esperei tanto tempo

Será que foi tanto assim?

Teria sido diferente?

Se fosse um ano, um mês, uma semana antes?

 

Agora fazes parte de mim

E nada posso fazer

Se longe de você não sou mais eu

Meu destino é o mesmo que o teu

 

Porém ainda tenho medo

Nunca me perdoaria

Se não fosse capaz de protegê-la

E isto me consome aos poucos...

 

Bendito dia 

Que encontrei teus olhos

Teria sido melhor se não os tivesse encontrado?

Mas onde eu estaria agora?

 

Vagando pela noite

Sem destino, sem rumo

Mesmo a imortalidade

Não és tão imortal quanto nossos momentos

 

Percebi que nada teria sentido

Sem você aqui

Todos os caminhos

Levam-me a ti

 

E nessa entrega mor

Vou te protegendo

E ao mesmo mentindo

Sobre os medos que ainda tenho

 

Sobre um passado tão negro

Que nem seus pesadelos mais cruéis

Seriam capazes

De imaginar

 

Mesmo um monstro

Tem seus dias de paz

Mesmo um assassino

Tem sentimentos

 

Não sou diferente

Apenas não igual

Não me siga

Caso eu me torne um deles

 

Por hora apenas durma

durma

durma

 

Irei velar teu sono eternamente

Mesmo sabendo que um dia tudo irá acabar

Não me peça promessas

Que eu não posso cumprir

 

Não quero esta maldição a ti

Nunca quis

Mas foi mais forte do que eu

Só não queira ser igual a mim

 

E isto me consome aos poucos...